Texto: João Salomão
Secretaria Municipal da Comunicação Social (Secom)
Curitiba mantém índices positivos em avaliações de atendimentos à infância, figurando entre as capitais com os melhores resultados em relação à saúde, educação e proteção aos pequenos.
Dados do Censo 2022 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que 7% da população curitibana tem 6 anos de idade ou menos. Este número representa 124.087 crianças de um total de 1.773.718 habitantes no município.
A capital paranaense ocupa a 2ª posição entre as capitais com menores índices de mortalidade infantil, ocorrendo 8 óbitos por mil nascimentos, atrás apenas de Florianópolis (SC), com 7 óbitos por mil nascimentos.
Este resultado está atrelado ao fato de Curitiba ser a capital onde o maior percentual de gestantes faz sete ou mais exames pré-natal durante a gravidez, número recomendado pelos órgãos de saúde. 91,76% das mães curitibanas fazem o número de exames preconizado. Em segundo lugar está São Paulo, com 84,91%, e Rio de Janeiro na terceira colocação com 84,61%.
Estes dados apareceram na análise feita pelo site Primeira Infância Primeiro, criado pela Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal, que avalia a situação da primeira infância no Brasil conforme metodologia estabelecida pela Organização Mundial de Saúde (OMS), Unicef e Banco Mundial. Para esta avaliação, o portal utiliza dados retirados de bases organizadas por órgãos públicos, como Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), IBGE, Ministério da Saúde e Ministério do Desenvolvimento Social, entre outros.
Evolução em vários índices
Na avaliação deste site, Curitiba apresenta um crescimento vigoroso nos últimos anos em relação à cobertura da atenção primária à saúde. Em 2021, a cobertura abrangia 74,05% da população. Em 2022, cresceu para 75,09%, no ano seguinte foi para 80,76% e em 2024 chegou a 89,22%. A cobertura da atenção primária mostra a evolução da população cadastrada pelas equipes de atenção primária e de saúde da família.
Outro quesito verificado é o percentual de mortalidade infantil por causas evitáveis. Curitiba também tem progredido nesta avaliação. Em 2011, este percentual era de 63,96% e no ano 2016 diminuiu para 63,68%. Os índices diminuíram ainda mais em 2021, com 61,48% e em 2023 ficou em 54,93%. No comparativo entre as capitais, Curitiba tem o 3º melhor índice, atrás de Cuiabá (MT), que tem 54,13%, e Belo Horizonte (MG) com 54,55%.
Outro indicador muito importante é o percentual de adolescentes gestantes. Curitiba tem avançado sensivelmente nesta questão. No ano de 2010, o percentual de partos em mães adolescentes era de 14,2%. Este índice vem diminuindo a cada verificação: em 2015 reduziu para 11,32%, em 2020 era de 7,11% e em 2023 atingiu o percentual de 5,38%. Assim, Curitiba é a capital brasileira com o 2º menor percentual de partos em adolescentes, atrás apenas de Florianópolis, que tem 4,98%.
O bom desempenho do município pode ser explicado devido a políticas públicas de atenção à maternidade e primeira infância como o Mãe Curitibana Vale a Vida.
Atendimento em creches e pré-escolas
A meta nacional do Plano Nacional de Educação (PNE) do Ministério da Educação é atingir pelo menos 50% de matrículas em creches, para crianças de 0 a 3 anos, até o ano de 2024. Curitiba ultrapassou essa marca atendendo 52,07% no ano passado, sendo a 5ª capital com mais crianças matriculadas.
Quanto ao percentual de crianças com idades entre 4 e 5 anos em pré-escolas em 2024, Curitiba também alcançou bons índices, tendo 94,02% dos meninos e meninas desta idade matriculadas.