Com 100% de abastecimento de água tratada e 97% de coleta e tratamento de esgoto, Curitiba é, pelo quinto ano consecutivo, a capital mais saneada do país, de acordo com o ranking da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (ABES). A cidade é também a única capital na categoria rumo à universalização dentro do estudo divulgado nesta terça-feira (15/6), em evento online.
O Ranking ABES da Universalização do Saneamento é realizado desde 2017. Nesta manhã, o evento contou com a participação da secretária do Meio Ambiente, Marilza Oliveira Dias, representando o prefeito Rafael Greca. “Curitiba não para, apesar dos bons índices”, destacou a secretária. “Continuamos investindo para cumprir as metas do nosso Plano Municipal de Saneamento Básico, que tem, entre os objetivos, a substituição de redes antigas de água e esgoto”, lembrou.
Ainda de acordo com a secretária, Curitiba já é, há bastante tempo, referência na gestão de resíduos sólidos. “Temos atendimento para toda a população com cinco tipos de coleta: lixo domiciliar, coleta seletiva para o lixo reciclável, coleta para os resíduos vegetais, coleta de resíduos perigosos e os ecopontos para recebimento de resíduos de construção e entulhos”, enumerou.
Pontuação
A capital paranaense recebeu pontuação de 499,9. Em segundo lugar entre as capitais está Brasília, com 486,46 pontos. (entenda abaixo a metodologia).
Os indicadores avaliam o abastecimento de água, a coleta de esgoto, o tratamento de esgoto, a coleta de resíduos sólidos e a sua destinação adequada.
Ranking
O ranking de 2021 reúne mais de 1,6 mil municípios brasileiros que forneceram ao Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS) as informações para o cálculo de cada um dos cinco indicadores utilizados no estudo, o que representa cerca de 70% da população do país. As 27 capitais brasileiras estão presentes no ranking.
A organização da publicação, como nos anos anteriores, divide os municípios em duas faixas populacionais: pequeno e médio porte (até 100 mil habitantes) e grande porte (acima de 100 mil), o que torna a comparação mais equilibrada. Para todas as bases foi considerado o ano de referência: 2019.
Os municípios que apresentaram as informações para o cálculo dos indicadores que compõem o ranking foram classificados em quatro categorias de acordo com a pontuação total obtida pela soma do desempenho de cada indicador. A pontuação máxima possível é de 500 pontos, atingida quando o município alcança 100% em todos os cinco indicadores:
– Rumo à universalização – acima de 489
– Compromisso com a universalização – de 450 – 489
– Empenho para a universalização – de 200 – 449,99
– Primeiros passos para a universalização – abaixo de 200
Seguindo a classificação do IBGE:
– Pequeno e médio porte – até 100 mil habitantes;
– Grande porte – acima de 100 mil