Curitiba é a melhor capital do Brasil no ranking de desenvolvimento, com maior oportunidade de empregos e acesso aos serviços básicos de saúde e educação, segundo o Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal (IFDM) edição 2012, divulgado no último fim de semana.
O estudo anual da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro, sobre a evolução socioeconômica das 5.565 cidades brasileiras, aponta que a capital paranaense é a que tem o melhor serviço público de saúde entre as capitais e dobrou a geração de empregos no período de um ano. Com o resultado, Curitiba passou da terceira colocação no último levantamento da FIrjan (divulgado em 2011 com base em dados de 2009) para o primeiro lugar neste ano de 2012.
"O mair legado de uma gestão é aquele que tem resultado na melhoria da qualidade de vida da população. São investimentos que, muitas vezes, não aparecem como obras físicas, mas que têm como resultado o avanço da cidade e a emanciação dos seus habitantes. Os avanços apontados no estudo da Firjan estão alinhados com o empenho contínuo da Prefeitura em favor dos curitibanos ", afirma o prefeito Luciano Ducci.
Referência para o acompanhamento do desenvolvimento socioeconômico brasileiro, o Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal (IFDM) acompanha três áreas: Emprego e Renda, Educação e Saúde e tem por base exclusivamente estatísticas públicas oficiais. O índice varia de 0 a 1, sendo que, quanto mais próximo de 1, maior o desenvolvimento da localidade.
Saúde - A excelência nos serviços da área da Saúde é o que coloca Curitiba na ponta entre as 26 capitais brasileiras. O Programa Mãe Curitibana é o alicerce deste processo. As gestantes curitibanas são as que têm o maior número de consultas de pré-natal, de acordo com o Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (Sinasc) do Ministério da Saúde. Em Curitiba, perto de 90% das mães de bebês nascidos em 2010 (ano base da pesquisa Firjan) tiveram sete ou mais exames feitos na rede municipal de saúde antes do nascimento da criança. De um total de 25.348 grávidas de Curitiba naquele ano, 22.705, ou (89,5%), tiveram acompanhamento do Mãe Curitibana, de atenção materno-infantil.
Emprego - Curitiba também é destaque no IFDM por ter dobrado a geração de empregos no período de um ano (2009-2010). Com índice de (0,9126), a cidade assumiu a segunda posição no ranking de criação de postos de trabalho, ficando atrás apenas de Porto Velho, capital de Rondônia, com índice (0,9786), que tem uma significativa movimentação de trabalhadores para atender às obras das usinas hidrelétricas de Jirau e Santo Antônio.
Educação - Na área da Educação, Curitiba apresenta índice de (0,8410) no IFDM feito com base em dados de 2010, uma variação positiva de 3% em relação ao ano anterior (2009). O taxa de desenvolvimento leva em conta, entre outras variáveis, o desempenho da cidade no Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) em que Curitiba teve o maior percentual nacional. De acordo com o Censo 2010, Curitiba tem o maior percentual de crianças de 0 a 3 anos frequentando as creches entre as grandes capitais. Para chegar a esse resultado, a Prefeitura fez a maior frente de obras dos últimos anos. Desde 2010, foram criadas cerca de 6.500 novas vagas para crianças de zero a cinco anos de idade.
Paraná - O Paraná está na segunda colocação nacional entre os estados, segundo o índice Firjan. Das 26 cidades paranaenses que apresentam alto desenvolvimento, quatro estão entre os cem maiores Índices Firjan de Desenvolvimento Municipal (IFDM) do país: Curitiba, Londrina, Maringá e Araucária. O top 10 do Paraná tem quatro novos integrantes: Medianeira, Ponta Grossa, Cascavel e Francisco Beltrão.
Desde a criação do Índice Firjan, em 2005, Curitiba, São Paulo e Vitória se revezam no topo do ranking das capitais com melhor desempenho socioeconômico. Na pesquisa divulgada neste fim de semana, com dados de 2010, Curitiba retomou o primeiro lugar de São Paulo, que havia sido tirado na pesquisa anterior. O incremento de 7% na vertente emprego e renda foi decisivo para a capital paranaense retomar o posto.
A edição 2012 do IFDM traz uma particularidade importante. Como faz referência ao ano de 2010, além das comparações com o ano anterior, permite uma análise detalhada das transformações socioeconômicas que marcaram o Brasil na primeira década do século XXI.
Critérios – Para o acompanhamento da evolução socioeconômica dos 5.565 municípios do país, o Índice Firjan tem por base o Emprego e Renda, Educação e Saúde. Nessas três áreas, os dados são compostos a partir de estatísticas oficiais do Ministério do Trabalho (geração de emprego formal; estoque de emprego formal e salários médios do emprego formal); do Ministério da Educação que leva em conta a taxa de matrícula na educação infantil; taxa de abandono; taxa de distorção idade-série; porcentual de docentes com ensino superior; média de horas-aula diárias; resultado do IDEB e do Ministério da Saúde, a partir das seguintes variáveis: número de consultas pré-natal; óbitos por causas mal definidas e óbitos infantis por causas evitáveis.
Em 2010, ano base do estudo, a média brasileira do IFDM atingiu 0,7899 pontos. Isso representa um crescimento de 3,9% em relação a 2009, mantendo-se na faixa de classificação de desenvolvimento moderado.
Os dados refletem a recuperação da economia brasileira frente à crise mundial de 2008 e 2009 e avanços nas áreas de emprego e renda e educação.
Avanço - Considerando o Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal de 2011, Curitiba superou os próprios números nas áreas de Emprego, Saúde e Educação e chegou à liderança nacional entre as capitais. Os valores considerados no estudo divulgado do ano passado tiveram por base o ano de 2009 e os publicados neste fim de semana têm como referência o ano de 2010. Nesse período o índice da capital paranaense na área da Educação saltou de 0,8163 para 0,8410; na Saúde de 0,9508 para 0,9535 e na Geração de Emprego e Renda de 0,8522 para 0,9126.
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