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CAU 2025

Curitiba apresenta inovação aplicada à gestão de obras em conferência internacional de Arquitetura e Urbanismo

Curitiba apresenta dados e inovação aplicados à gestão de obras em conferência internacional de Arquitetura e Urbanismo. Foto: Divulgação/CAU

Não foi apenas a tradição urbanística de Curitiba que chamou a atenção no painel “Entre dados e espaços: o futuro das cidades inteligentes”, realizado durante a Conferência Internacional do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil (CAU/BR) 2025. Ao dividir o palco com Atahualpa Blanchet, especialista em relações entre tecnologia e atividades humanas, o conselheiro Adriano Pita, do CAU/SP, e o arquiteto Ricardo Bianca, representante da AutoDesk no BIM Forum Brasil, o coordenador-geral da Unidade Técnico-Administrativa de Gerenciamento (Utag), Marcio Teixeira, falou também sobre a necessidade de aplicar novas tecnologias à gestão das obras públicas em tempos de transformação digital.

Durante a apresentação, na tarde de sábado (6/9), Teixeira ressaltou que a missão da Prefeitura de Curitiba é garantir excelência na execução das obras públicas. Ele recordou a tradição de planejamento urbano inovador da capital, que tem marcos históricos no Plano Agache (1943) e no Plano Diretor de 1965, modelo que consolidou o desenvolvimento da cidade em torno do sistema viário, do transporte coletivo e do uso do solo.

Ao tratar do presente, destacou a implantação de um ambiente comum de dados como ferramenta para tornar mais ágil, transparente e integrado o gerenciamento de obras. As soluções que estão sendo incorporadas ao trabalho das equipes municipais são capazes de conectar escritório e campo em tempo real, com benefícios diretos na produtividade e na qualidade dos serviços. 

Além disso, ressaltou o processo de implementação de ferramenta específica para apoiar a gestão da qualidade, gestão de riscos, gestão ambiental e gestão social das intervenções, fortalecendo a governança e a sustentabilidade dos projetos.

Outro ponto apresentado foi o uso da modelagem 3D como recurso de comunicação e transparência. As simulações digitais despertam curiosidade, aproximam a população do projeto e permitem ao cidadão visualizar de antemão como a cidade será transformada. Essa antecipação contribui para o entendimento coletivo das intervenções e fortalece a confiança da comunidade nas obras em execução.

Para Teixeira, a incorporação de novas tecnologias está alinhada ao compromisso da Prefeitura com inovação e qualidade na gestão pública. “Estamos falando de obras complexas, que envolvem múltiplas disciplinas, equipes e regras de financiamento. Ter uma plataforma integrada facilita o controle, a colaboração e a tomada de decisão. Com isso, conseguimos entregar mais qualidade e efetividade”, concluiu.