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Estrutura precária

Crianças do CMEI Vila Nori vão para unidades mais seguras

As crianças atendidas no Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) Vila Nori, no Pilarzinho, serão matriculadas em outras creches no mesmo bairro. -Na imagem, reunião com os pais das crianças. Curitiba,31/01/2017 Foto:Levy Ferreira/ SMCS

As crianças atendidas no Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) Vila Nori, no Pilarzinho, serão matriculadas em outras creches no mesmo bairro. A medida será necessária porque a estrutura física do imóvel alugado está parcialmente comprometida e não oferece conforto e segurança necessários para o atendimento às crianças e o trabalho dos servidores.

A decisão da Secretaria da Educação foi apresentada aos familiares nesta terça-feira (31), durante reunião no CMEI. A diretora de Educação Infantil da secretaria, Elidete Zanardini Hofius, explicou que os bebês matriculados no berçário e as crianças do Maternal II serão encaminhados para o Centro de Educação Infantil (CEI) Espaço Verde, localizado na rua Atenor Mallin, 111, no Pilarzinho. O CEI Espaço Verde é uma unidade contratada pela Prefeitura.

Já as crianças do Pré I e as do Pré II serão atendidas onde hoje funciona a Unidade de Educação Integral da Escola Municipal Pilarzinho, localizada na Rua Jornalista Geraldo Russi, 270, a apenas 180 metros do CMEI que será desativado. O espaço, mais amplo, será adaptado para receber as crianças de Pré. Elas serão atendidas pelos mesmos profissionais que estavam no CMEI Vila Nori.

“Assim que soubemos da situação do CMEI, equipes de diversas áreas da Secretaria da Educação buscaram alternativas para que as crianças ficassem em um local seguro e continuassem sendo atendidas perto de casa”, explicou a diretora, após o relato das condições da estrutura feito pelo engenheiro Flávio Caetano Simonato. Flávio disse ainda que as obras do CMEI Vila Nori I começaram, mas foram interrompidas pela empresa contratada para o trabalho. Agora serão retomadas.

A chefe do Núcleo Regional de Ensino da Boa Vista, Michele Francisca Prado, destacou que a solução apresentada é melhor do que deixar as crianças em situação de risco. Ela informou ainda que a nova diretora da unidade, Ana Dombrowski Fukaya, vai acompanhar de perto a transição das crianças para os novos locais.

Sandriana Fernandes da Silva, mãe do menino Santiago, de 3 anos, matriculado no CMEI Vila Nori, registrou em fotos e vídeos a situação do CMEI no fim do ano passado. “Os funcionários deste CMEI são excelentes, mas há dois anos vejo como a estrutura está precária”, disse a mãe, que integra a Associação de Pais, Professores e Funcionários. Sandriana e outras mães procuraram a Secretaria da Educação nos primeiros dias da gestão para mostrar o problema.

“Pensei que iriam nos chamar aqui, mas para falar de soluções de longo prazo. Não imaginei que seriam tão rápidos para dar uma alternativa já para 2017”, afirmou Suzana do Arte, mãe da Julia, de 4 anos, que participou da reunião.

Juliana Finamor, mãe do menino Caio, de 3 anos, reconhece os problemas da unidade que o filho frequenta há dois anos. “A mudança vai ser boa para as crianças”, disse.

Com a mudança das crianças do CMEI Vila Nori para a Unidade de Educação Integral, as crianças que frequentam a Unidade farão as atividades na Escola Municipal Pilarzinho.

Danos na estrutura

Entre os problemas encontrados no CMEI Vila Nori pelos engenheiros da Coordenadoria de Obras da Secretaria da Educação estão os danos estruturais devido a recalques nas fundações. Parte da laje está com as armações expostas, com risco de desabamento pontual. Isso porque houve expansão da ferragem das colunas que entrou em contato com água e ar.

Há infiltrações em diversos pontos e fissuras no telhado. A umidade excessiva vinda de baixo causou bolor e mofo, tornando algumas das salas, incluindo o berçário, insalubres para bebês e servidores, devido à presença de fungos.

O pleno funcionamento da unidade exigiria ainda reparos nas instalações de gás, reforma de banheiros e trocadores, portas, janelas, rodapés e pisos. A movimentação do solo requer a sua demolição em parte do piso.