O Córrego Jardim Natália terá margens mais seguras e será mais resistente contra enchentes. A implantação de estruturas de contenção de talude em andamento percorre 500 metros, desde a BR-277 até a Rua Egito e margeando a Rua Fraternidade, no Cajuru. A intervenção na área de drenagem faz parte do programa Curitiba Contra Cheias e é supervisionada pela Secretaria Municipal de Obras Públicas.
Nesta terça-feira (9/2), escavadeiras hidráulicas, caminhões e trabalhadores atuavam no trecho do córrego entre as ruas Manacá e Luiz França para instalar os muros de gabião. Em outros dois locais, da BR-277 até a Rua João Gribogi e entre a Rua Plátanos e a Rua Egito, o serviço já está mais adiantado e os muros já foram concluídos.
Conforme explica o secretário municipal de Obras Públicas, Rodrigo Rodrigues, os muros de gabião são muralhas de pedra empilhadas envoltas por gaiolas de arame. A estrutura é bastante íntegra, permeável e de baixo impacto ambiental.
“A obra, que deve ser concluída até julho, tem o objetivo de oferecer mais segurança aos moradores da região, minimizando riscos de que chuvas mais intensas causem o transbordamento do córrego e inunde casas e ruas”, disse Rodrigo Rodrigues.
População otimista
Morador do Cajuru desde 97 e proprietário de uma oficina mecânica na Rua Fraternidade há 20 anos, Leandro Cajuela Morales vê com bons olhos os serviços no Córrego Jardim Natália. Para ele, melhorias atraem mais melhorias.
“É uma obra importante, que garante mais segurança para quem mora perto do rio e também ajuda a deixar a paisagem mais bonita. Sou otimista e creio que essa obra nos dá esperança de que mais melhorias virão, como o alargamento da pista da Rua Luiz França”, apontou Leandro Cajuela Morales.
O mecânico ainda citou outras obras recebidas pelo bairro no ano passado, como a pequena praça em frente à sua oficina e a iluminação pública com luminárias de LED em ruas da vizinhança. “Tenho um casal de filhos e eles brincam muito nessa praça. E, com a nova iluminação, ficou melhor e mais seguro”, relatou Leandro Cajuela Morales.
Também com residência fixada na Rua Fraternidade desde 2001, Sérgio da Luz reconhece as dificuldades de conviver com uma grande obra, porém demonstra otimismo com os resultados da intervenção. “Durante a obra é complicado. Muita poeira e lama em frente de casa chateia. Mas, quando terminar vai ficar muito bom. Um show! Não terá mais o risco de alagar, não terá mais o mato. Tudo bem arrumadinho”, disse Sérgio da Luz.