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60 ocorrências no ano

Colisões com semáforos causam prejuízo de quase R$ 300 mil à segurança viária

Colisões causam prejuízo de quase R$ 300 mil à segurança viária. Foto: Divulgação

 

Colisões de veículos com semáforos já causaram um prejuízo de R$ 293.895,64 à administração municipal desde o início do ano. No período, a Superintendência de Trânsito (Setran) registrou a abertura de 60 chamados para consertos diversos: uma média de seis por mês.

“Além do custo, é um grave problema para a segurança viária de motoristas, motociclistas, ciclistas e pedestres enquanto o semáforo fica inoperante e a estrutura passa pelo serviço de manutenção necessário, após cada novo acidente”, destaca a superintendente de Trânsito, Rosangela Battistella.

É também um trabalho que exige empenho e dedicação das equipes da Setran que, desde o mês de janeiro, acumulam 7.885 horas trabalhadas em reparos com acidentes nos semáforos.

Os acidentes nesse tipo de estrutura incluem danos causados às colunas dos equipamentos voltados à sinalização para os veículos e, também, aos semáforos para pedestre, além de estragos nos porta-focos e nos chamados braços projetados (que liga a coluna implantada na calçada ao semáforo na via).

“Nesses casos, desenvolvemos um trabalho para tentar identificar o condutor que provocou a colisão - e que muitas vezes foge do local - para que seja responsabilizado pelos danos. Abrimos um processo para que faça o devido ressarcimento dos custos com a recolocação da sinalização”, ressalta a superintendente da Setran.

Análise do PVT

Relativa ao ano de 2020, a análise mais recente do Programa Vida no Trânsito (PVT) aponta que 39,2% do total de acidentes com mortes no trânsito da capital ocorreram após colisão. Na sequência, aparecem os atropelamentos, que correspondem a 35,4% dos acidentes fatais.

O PVT demonstra ainda que 71,3% dos acidentes com óbitos ocorrem em ruas e avenidas da capital, enquanto 22,1% estão em rodovias que cortam a cidade e 6,6% na Linha Verde. O período da noite é o que mais concentra os acidentes de maior gravidade: 36,5% do total.