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2 anos de trabalho

Casa da Mulher Brasileira faz 26 mil atendimentos a vítimas da violência

A Casa da Mulher Brasileira (CMB) de Curitiba, referência no atendimento às mulheres vítimas de violência, fez 26 mil atendimentos em dois anos. Foto: Daniel Castellano / SMCS

A Casa da Mulher Brasileira (CMB) de Curitiba, referência no atendimento às mulheres vítimas de violência, fez 26 mil atendimentos em dois anos. Desde sua inauguração, em junho de 2016, foram 50 mil encaminhamentos e centenas de vidas salvas.

Todas que procuraram a Casa são mulheres que sofreram violência física, psicológica, sexual, patrimonial ou moral. Elas encontraram apoio e a possibilidade de se libertar do ciclo de violência.

A CMB integra todos os serviços necessários para que a mulher possa sair da situação de violência, como alojamento para a família, Juizado, Ministério Público e Defensoria Pública. Assim como o apoio da Polícia Militar, que faz operações de busca dos pertences das vítimas, e da Guarda Municipal, que trabalha para que medidas protetivas sejam respeitadas por meio de visitas periódicas às residências.

De acordo com a assessora de Políticas para Mulher da Prefeitura, Terezinha Beraldo Pereira Ramos, a CMB é um equipamento emblemático no enfrentamento à violência contra a mulher. “Isto é resultado de uma luta constante dos organismos de políticas para as mulheres e dos movimentos sociais para as vítimas de violência serem atendidas em um mesmo espaço físico, tendo assegurados os seus direitos”, ressalta Terezinha.

RestaurAção

Neste ano, mulheres vítimas de violência doméstica participaram do projeto RestaurAção, uma parceria entre a Unicultura e a Assessoria de Políticas para Mulher da Prefeitura. O projeto qualifica mulheres para restaurarem a pintura de uma das salas do Museu Alfredo Andersen.

O projeto tem apoio do Programa de Apoio e Incentivo à Cultura da Fundação Cultural e ofertou aulas teóricas e práticas. Além do restauro da sala, a ideia é que elas possam trabalhar como auxiliares de restauradores, além de desenvolver habilidades para pintura e artesanato, abrindo a possibilidade para uma nova atividade profissional.

Ônibus Lilás

Outra ferramenta de enfrentamento à violência, o Ônibus Lilás percorreu os bairros com acolhimento de denúncias e orientações sobre os direitos contidos na Lei Maria da Penha. Foram 211 ações durante o ano e participação em 55 eventos.

Em agosto, as dez regionais receberam o ônibus, em uma iniciativa alusiva à criação da Lei Maria da Penha, que completou 12 anos.

Próximos passos

Em 2019, a Assessoria de Políticas para Mulher fará audiências públicas voltadas ao público feminino. Serão dez encontros, nas regionais da cidade, para saber quais são as demandas prioritárias das moradoras e compor o Plano Municipal de Políticas para as Mulheres, um norteador das ações dos próximos anos de gestão.

Terezinha destaca, ainda, a construção de um calendário de seminários, capacitações e cursos para 2019, realizado com o Instituto Municipal de Administração Pública (Imap). “Isto irá oportunizar aos servidores a discussão de temáticas importantes na promoção de garantia de direitos, considerando os recortes de gênero, raça, etnia, diversidade, deficiência, geracional”, afirma ela.