Sementinha. Esse é o nome vencedor do concurso feito pela Secretaria Municipal da Educação para “batizar” a gralha azul mascote do programa “Curitibinhas na Inclusão, Bullying Não!”, lançado em outubro como reforço às ações de combate a essa prática nas unidades da rede municipal de ensino.
A ideia vencedora foi das crianças do Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) União das Vilas, na regional Santa Felicidade. Participaram escolas e CMEIs de todas as regionais, com cerca de trinta sugestões.
“O nome escolhido tem tudo a ver com o papel da mascote, pois a ideia é que a gralha espalhe as sementes de esperança, respeito, equidade, bondade, amizade e tolerância a todas as crianças e estudantes de nossas escolas, essa é a essência do programa que precisamos disseminar”, explica a diretora do Departamento de Inclusão e Atendimento Educacional Especializado (DIAEE), Gislaine Coimbra Budel.
Bullying não!
O programa tem material próprio e busca sensibilizar os estudantes da rede por meio da reflexão e da execução de medidas educativas. A proposta também tem por objetivo despertar nos estudantes e profissionais da Educação um olhar mais sensível para identificar traços de possíveis agressões, contribuindo para a prevenção.
Incubadora da Gibiteca
Todos os personagens que compõem a publicação foram criados pelos desenhistas e estudantes da incubadora da Gibiteca de Curitiba. A protagonista é a gralha, que interage com outros personagens.
O trabalho foi coordenado pelo desenhista Fúlvio Pacheco (coordenador da Gibiteca) e pelo professor Marcelo Lopes, e contou com a participação dos estudantes Daniel Fabro Gomes, Guilherme Gomes dos Santos, Alexandra Giovanna Camarosk, Yeda Vitória Nunes dos Santos, Vinícius Floriano Loures Martins e Eduardo Rissette Schiebe.
A participação da Gibiteca no projeto começou quando Fúlvio Pacheco ministrou uma oficina de desenho na Escola Municipal Professor Brandão (Alto da Glória). Na oficina surgiu a ideia de fazer um grafite nos muros da escola, com o tema autismo.
Para compor a publicação, Fúlvio Pacheco resgatou alguns personagens criados por ele em outro projeto de inclusão: Lilo, uma criança com autismo; Teco, com deficiência visual; Lisa, uma menina que não ouve nem fala; Max, na cadeira de rodas; e Nina, que devido ao tratamento de leucemia perdeu os cabelos.
Agora, na nova proposta, a gralha revisita esses personagens conhecendo qual foi o futuro de cada um depois de terem sido incluídos na escola. O personagem Lilo se tornou profissional em informática e robótica; Teco é um grande escritor; Lisa, ilustradora e designer gráfica; Max, um paratleta; e Nina entrou para a trupe de palhaços que faz recreação em hospitais.
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