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Ações de Curitiba no combate às mudanças climáticas são destaques na Conferência da Mata Atlântica

Secretária do Meio Ambiente Marilza Dias, apresenta painel sobre Adaptações às Mudanças Climáticas, na Conferência da Mata Atlântica, no Parque Barigui. Curitiba, 20/08/2025. Foto: José Fernando Ogura/SECOM

As ações de adaptação e combate às mudanças climáticas adotadas por Curitiba, como o Plano de Mitigação e Adaptação às Mudanças Climáticas (PlanClima), o plantio de 500 mil árvores em quatro anos, a descarbonização da frota do transporte coletivo e o aumento de áreas de conservação ambiental na capital, foram destaques nesta quarta-feira (20/8) durante a programação da Conferência da Mata Atlântica. 

O evento reúne especialistas em meio ambiente dos estados do Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e Espírito Santo, no Centro de Eventos Imap do Parque Barigui e segue até quinta-feira (21/8). Veja aqui a programação completa.

A secretária municipal do Meio Ambiente de Curitiba, Marilza Dias, participou do painel Adaptação às Mudanças Climáticas e mostrou como a capital está implantando o Projeto Gestão de Risco Climático Bairro Novo do Caximba

Marilza também explicou que o PlanClima está passando por uma revisão e que a cidade atualizou os dados do Inventário de Emissões de Gases do Efeito Estufa com o ano base de 2017, 2018, 2019 e 2020. O documento já pode ser acessado pelo site do Meio Ambiente. 

“Nós também temos o estudo de vulnerabilidades ambientais, que mostra em que a cidade está mais suscetível no que diz respeito à necessidade de adaptação às mudanças climáticas. Os episódios que podem trazer maiores problemas para Curitiba são as chuvas fortes e as ondas de calor”, explicou Marilza. 

Soluções baseadas na natureza

A secretária também explicou que Curitiba já trabalha com adaptações às mudanças climáticas desde a década de 1970 e citou como exemplo o Parque Barigui, local onde acontece a Conferência da Mata Atlântica. “Ao longo do Rio Barigui nós temos oito parques, e todos têm uma função que é também uma função de retenção de água de chuva, de cidade esponja, e quando chove forte não alaga as áreas residenciais”, disse Marilza.

O total de área verde por habitante, com 68 metros quadrados, também foi apontado pela secretária como um dos fatores que fazem Curitiba ter uma boa permeabilidade e qualidade do ar. 

Outro exemplo citado pela secretária foi o projeto da Lei do Clima, que o prefeito Eduardo Pimentel encaminhou na terça-feira (19/8) para a discussão dos vereadores na Câmara. A lei vai permitir que Curitiba siga avançando com ações efetivas na adaptação, mitigação e combate às mudanças climáticas.

Painel

Também participaram do painel Adaptação às Mudanças Climáticas, Axel Grael, engenheiro florestal, ambientalista e ex-prefeito de Niterói; Regiane Borsato, do Instituto Life; e Maria Tereza Uille, advogada e doutora em Sociologia. 

O painel teve a moderação do diretor-presidente do Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar), Paulo de Tarso.

Para Axel Grael, a Conferência da Mata Atlântica é uma grande oportunidade para as discussões que serão levadas para COP30 em Belém. “Foi ótima essa iniciativa de promover a conferência aqui em Curitiba, uma cidade que inspira a todos nós. A adaptação às mudanças climáticas é uma das tarefas mais desafiadoras das cidades”, disse Grael.