Mais 28 famílias que viviam em condições precárias na Vila Ulisses Guimarães, no Pinheirinho, receberam suas novas casas nesta sexta-feira (23). O empreendimento Moradias Assaí, no mesmo bairro, vai mudar a história de pessoas como a aposentada Tereza de Souza Moraes, de 77 anos.
Com a liberação do Moradias Assaí, a gestão do prefeito Gustavo Fruet chega a 7.064 moradias entregues.
Foram mais de duas décadas morando à beira de um córrego com medo constante de alagamentos. Problemas que agora fazem parte do passado. Ela e o filho José Orlando, de 50 anos, vão morar em uma das unidades do novo conjunto. “Esse é o melhor presente da minha vida. Nem consigo explicar a emoção de finalmente ir para essa casa”, diz Tereza.
O prefeito Gustavo Fruet destacou a importância dos reassentamento para a população da cidade. “Transferir as famílias que habitam áreas de risco é fundamental para combatermos os problemas de enchentes na cidade. Ontem [dia 22] tivemos um grande volume de chuva, que chegou a alagar diversos pontos da cidade, porém nenhuma família foi desabrigada”, afirmou.
A vila Ulisses Guimarães surgiu em meados dos anos 1990. As famílias ocuparam as margens do rio Pinheirinho, que deságua no Ribeirão dos Padilha. Os moradores em situação de risco estão sendo reassentados em novas moradias enquanto os que habitam locais sem restrições habitacionais já tiveram seus lotes regularizados.
A entrega contou com a presença da senadora Gleisi Hoffmann, do presidente da Companhia de Habitação Popular de Curitiba (Cohab), Ubiraci Rodrigues, e dos vereadores Pedro Paulo e Jonny Stica.
Empreendimento
O Moradias Assaí é uma obra do programa habitacional do Município executada com recursos do programa Minha Casa Minha Vida, do governo federal. O terreno, no valor de R$ 1,6 milhão, foi cedido pela Cohab e a construção dos sobrados representou investimento de R$ 1,7 milhão.
O empreendimento tem infraestrutura completa, com redes de água, coleta e tratamento de esgoto, energia elétrica, iluminação pública e ruas pavimentadas. São 28 sobrados, todos de dois quartos. Um destes será da dona de casa Claudete Souza de Sá, de 38 anos.
Ela, o marido e o filho de 9 anos vivem na beira do rio, em uma casa que está inteira rachando. “São várias paredes, com rachaduras que vão do chão ao teto. O medo de que desabasse não nos dava sossego”, conta ela.