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Recomendações sanitárias: Use álcool em gel para higienização frequente das mãos. Leve o seu recipiente com água. Recomendado o uso de máscara, mesmo ao ar livre, caso apresente sintomas de doença respiratória, como febre, coriza, tosse.
O Jardim Botânico é um dos maiores cartões postais de Curitiba e o ponto turístico mais visitado da cidade. Sua principal atração, a estufa de 458 m2, abriga exemplares vegetais naturais e ornamentais da flora da Mata Atlântica, que cobre a Serra do Mar e a planície litorânea do Paraná. A construção de ferro e 3.800 peças de vidro, em espaço aberto, impressiona as levas anuais de turistas, desde a sua chegada pelos portões principais, da Rua Engº Ostoja Reguski.
A estufa se sobressai na paisagem, de dia, para quem chega à cidade, pela BR-277. Mais ainda à noite, quando iluminada a cores para marcar campanhas significativas, como o Maio Amarelo (conscientização sobre reduzir acidentes de trânsito), Agosto Azul (saúde física e mental masculina) ou Outubro Rosa (alerta sobre prevenção de câncer de mama e de útero)
Antecedendo as icônicas três abóbadas, os jardins ao estilo francês, em canteiros geométricos - com o traçado da bandeira de Curitiba, replicado seis vezes -, bem cuidados, com plantas renovadas a cada estação, e chafarizes, compõem o melhor cenário para fotos que correm o Brasil e o mundo. Na convergência das alamedas, ao centro do terreno, uma fonte com a réplica da estátua “Amor Materno”, homenagem da colônia polonesa às mães paranaenses. Seu autor: João Zaco Paraná
De acordo com a lei e a definição técnica, o Jardim Botânico não é um Parque, conforme é considerado popularmente. Pelas suas características de Unidade de Conservação, é bastante especial: deve estimular a contemplação dos visitantes; contribuir na conservação da natureza, para a educação ambiental, na formação de espaços representativos da flora, em especial da regional, e ainda oferecer uma alternativa de lazer para a população.
É bem frequentada, pelos curitibanos, sua pista de caminhada, que circunda lagos, com carpas, e também segue o traçado das alamedas. Muitos usuários fazem uma parada obrigatória em equipamentos apropriados para alongamentos e exercícios, ao lado do bosque. Aliás, mais de 40% (66.000 m2) da área total do Botânico correspondem a este Bosque de Preservação Permanente, onde estão as nascentes formadoras dos lagos e por onde passa o rio Cajuru, pertencente à bacia do Rio Belém; e estão presentes muitas araucárias, cedro rosa. Há também juvevê e tarumã, nomes que inspiraram o batismo de dois bairros da cidade.
Mais à frente, o Salão de Exposições é uma área disponível para divulgação dos mais diversos trabalhos artísticos, artesanais e também científicos, quando correlacionados ao meio ambiente.
Inaugurado em 5 de outubro de 1991, na gestão Jaime Lerner, leva o nome de Jardim Botânico “Francisca Maria Garfunkel Rischbieter”, a engenheira Franchette, em reconhecimento à sua pioneira e expressiva contribuição à reurbanização da cidade, a partir da década de 60, trabalhando no Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (IPPUC), do Município.
Tem muito para atrair a atenção do visitante, como o colorido de pequenos bandos das mais de 300 espécies de borboletas ali observadas e identificadas (um recorde local) e até ninhos de quero-quero na grama ou preás, cutias e curicacas andando pelo jardim. Os visitantes também vão conhecer colmeias de abelhas nativas sem ferrão - jataí, manduri, mirim, mandaçaia e guaraipo -, que fazem parte do programa Jardins de Mel da Prefeitura.
Aberto em 2008, o Jardim das Sensações estimula o tato, o olfato, a visão e a audição de adultos e crianças, no contato direto com mais de 70 plantas de texturas, formas e aromas diferentes. Os cachepôs estão dispostos em 200 metros de percurso (que dura em torno de 30 minutos), e todas as espécies têm placas informativas, inclusive em braile.
Galeria das Quatro Estações
O Espaço Cultural abriga a “Galeria das Quatro Estações”, concebida para reforçar a experiência de contemplação da natureza. São 1.625 m2 de área inteiramente coberta por placas módulos fotovoltaicos, geradores de energia elétrica. Em 679 m2 o espaço tem teto em policarbonato transparente e fechado, e o restante composto por uma área semicoberta, com bancos, vasos e jardins canteiros, que representam as quatro estações do ano, com cores e texturas de cada estação, identificadas por quatro esculturas clássicas em mármore branco, importadas de Portugal.
Sentado em uma das mesas do Café Escola (do Senac)) ali instalado, ouvindo violinos e orquestra que executam continuamente os concertos de Vivaldi, em “As quatro Estações”, o visitante poderá desfrutar da vista externa ao redor, incluindo a estufa e próximo da tranquilidade do bosque e da coleção do Jardim das Nativas. Aqui estão aquelas plantas representativas da flora curitibana, com potencial ornamental. Podem não ser tão coloridas, mas são adequadas ao clima da cidade: faça frio ou tenha até formação de geadas, são próprias para resistir a baixas temperaturas.
O ponto focal é a estrutura em madeira rústica, que além de funcionar como divisória dos dois espaços e como banco, é uma “escultura orgânica” que lembra uma enorme raiz.
Atrás da estufa principal, ainda dentro da galeria em forma de U, está instalado (desde 16/11/2022) o Centro de Ilustração Botânica do Paraná. Este é um espaço para oferta de cursos de ilustração botânica e venda de gravuras e outros itens, como calendários com representação de plantas nativas, algumas delas são espécies que integram as coleções do Herbário do Museu Botânico Municipal, o quarto maior do país.
Uma área protegida por normas
A versão curitibana de Jardim Botânico é, por definição técnica e legal, uma Unidade de Conservação.
Trata-se de uma área protegida, com coleções de plantas vivas, cientificamente reconhecidas, organizadas e identificadas, para serem estudadas, e que por isso merece até normas para a sua utilização pelos usuários. Normas feitas para adultos e crianças ajudarem a cuidar da vegetação e dos animais silvestres que ali vivem, na natureza. Muitas estão nas plaquinhas de orientação, espalhadas em seu território; todas elas estão aqui.
Para citar alguns comportamentos e atitudes que devem ser evitados: não deite em canteiro de flores, não colha uma que seja para prender atrás da orelha e posar para fotos ou faça um buquê para enfeitar sua casa. Também não dá para instalar rede de balanço entre árvores, disputar um jogo com bola; e é proibido pilotar drone a partir da área, conforme decisão da Agência Nacional de Aviação Civil.
No mais, é buscar informações com as equipes da Guarda Municipal, duplas visualizadas facilmente. Os GMs estão ali também contribuindo contribuem para que as visitas se deem com toda tranquilidade.
Museu Botânico Municipal/ Herbário
São aceitos pedidos de pesquisas por parte de acadêmicos e especialistas, e que incluem consultas às obras e publicações do Centro de Informação Botânica, desde que tenham dia e hora agendados com a equipe pelo e-mail herbariombm@curitiba.pr.gov.br
Conheça o trabalho de catalogação e identificação de espécies e outros detalhes do Herbário, assistindo a este vídeo:
Rua Engenheiro Ostoja Roguski X Av. Professor Lothario Meissner
Conexões via Ciclovia: Parque Linear Cajuru e Passeio Público.
Obs: como não é permitido pedalar no interior Botânico, seu veículo pode ficar guardado em segurança, no paraciclo instalado no estacionamento à entrada.
Horário de funcionamento:
Do Jardim Botânico: De segunda-feira a domingo: Das 6h às 19h30 Do Jardim das Sensações De terça-feira a domingo: Das 9h às 17h – O percurso é feito em meia hora, por isso o último acesso é feito às 16h30. Fechado às segundas-feiras para manutenção. Se segunda-feira cair em um feriado, fica aberto.
Obs: a visitação pode ser interrompida, em caso de chuvas, de condições climáticas adversas ou para manutenção emergencial, para segurança das pessoas e da vegetação.
Contatos (por e-mail):
Como Chegar - Abrir no Google Maps
Linha Turismo: consultar https://www.urbs.curitiba.pr.gov.br/transporte/linha-turismo
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Atualização: Junho/2023
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