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Em obras

Zoológico de Curitiba fecha nesta semana para implantação de rede de esgoto

Zoológico de Curitiba fecha na próxima semana para implantação de rede de esgoto. Foto: Daniel Castellano/SMCS

Começam nesta segunda-feira (20/2) as obras de implantação de rede coletora de esgoto no Zoológico de Curitiba pela Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar). Para a realização dos trabalhos, o Zoo fica fechado até a próxima sexta-feira (24/2). No sábado (25/2), o funcionamento volta ao normal.

Serão três quilômetros de rede, além de uma estação elevatória para bombear o esgoto para a estação de tratamento Padilha Sul. O investimento é de R$ 1 milhão.

O serviço atenderá os banheiros utilizados por visitantes e funcionários e, também, os recintos dos animais. Atualmente, o zoológico conta com fossas sépticas. “Trata-se de mais uma etapa dos nossos esforços para melhorar as instalações do Zoo para todos, dos animais que vivem por lá, passando pelos nossos valorosos servidores e queridos visitantes”, explicou a secretária do Meio Ambiente, Marilza do Carmo Oliveira Dias. 

O anúncio das obras foi feito em junho do ano passado, durante uma atividade em que foi feita a homenagem à girafa Pandinha, célebre antiga moradora do local, pelo prefeito Rafael Greca e pelo presidente da Sanepar, Claudio Stabile. 

Desde então, as equipes vêm trabalhando nos levantamentos e estudos topográficos na unidade de conservação, que fica no Alto Boqueirão. 

“Esse é um trabalho diferente, pois iremos atender também os efluentes dos animais do zoológico. Isso significa dar mais vida ao Rio Iguaçu e é mais um passo para chegarmos a 100% de coleta de esgoto em Curitiba”, disse o presidente da Sanepar durante o anúncio.

Em revitalização

Além da implantação da rede de esgoto, o Zoológico de Curitiba vem passando por outras transformações. Quem visita o local sabe que estão em andamento as obras de construção dos novos recintos dos felinos e das harpias; e em breve, haverá trabalhos de recapeamento de vias internas; melhorias em outros recintos e áreas de estar para os visitantes. 

O diretor do Departamento de Pesquisa e Conservação da Fauna, Edson Evaristo, responsável pela gestão do local, lembrou que nos próximos 12 meses pode haver novas necessidades de interdições totais ou parciais do Zoo. “Vamos fazer o possível para avisar nossos visitantes com antecedência”, garantiu.

O Zoo é responsável pelo cuidado de mais de 1,8 mil animais, que ficam na área de visitação. São cerca de 589 mil metros quadrados, com aproximadamente 165 recintos. Entre os animais, estão alguns de espécies nativas ameaçadas, inseridos em programas nacionais de conservação.

Mais de 70% dos animais vieram de situações de intervenção humana que impossibilitaram sua soltura na natureza (apreensões, tráfico, circos e maus-tratos). Hoje, recebidos pelo Centro de Apoio à Fauna Silvestre (Cafs), também encontram abrigo e cuidado na unidade de conservação do Alto Boqueirão.