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Linha Verde

Saiba mais sobre a Linha Verde

06/05/2009 17:49

A Linha Verde é a maior avenida de Curitiba, construída pela Prefeitura no trecho urbano da antiga BR 116. Os números da obra e a extensão dos benefícios da Linha Verde surpreendem. É maior obra em andamento no Paraná. Será o sexto corredor de transporte integrado da cidade. Substitui a rodovia que cortava a cidade ao meio, e agora integra 10 bairros. Os cuidados com o meio ambiente durante a obra são prioridade, e mais: a nova avenida terá um parque linear de 21 mil metros quadrados. A Linha Verde também refletiu de maneira positiva na economia da cidade, com o surgimento de novos empreendimentos na região, valorização de imóveis e mudanças no zoneamento do entorno da antiga rodovia. A construção da avenida foi dividida em duas etapas: a primeira, em fase final, tem 9,4 km, e liga os bairros Pinheirinho e Jardim Botânico. Com a segunda, entre os bairros Jardim Botânico e Atuba, a Linha Verde chegará a 18 km. O trecho entre o Pinheirinho e o Jardim Botânico, de 9,4 km, tem oito estações de transporte, duas pistas marginais, com três faixas de tráfego em cada sentido, duas pistas locais, de acesso aos bairros e comércio, faixas de estacionamento nos dois lados e sistema viário com velocidade, sinalização e semaforização de área urbana. Pelas canaletas vão circular três novas linhas de ônibus: Pinheirinho-Centro, a primeira, e Pinheirinho-Atuba e Atuba-Centro, a partir do fim das obras até o Atuba. Nas estações da Linha Verde também vão parar os ônibus alimentadores que cruzam a antiga rodovia, o que permite a troca de linha sem pagar nova passagem nem se descolar até um terminal de transporte. A Linha Verde faz parte de um conjunto de obras previstas no Programa de Transporte Urbano de Curitiba.   AVENIDA <DIR> <DIR> Duas pistas marginais, com três faixas de tráfego em cada sentido Duas pistas locais, de acesso aos bairros e comércio Faixas de estacionamento nos dois lados Sistema viário com velocidade, sinalização e semaforização de área urbana  </DIR></DIR> TRANSPORTE <DIR> <DIR> Canaletas exclusivas do ônibus em concreto Ampliação em 25% da extensão da rede de canaletas, de 72 para 90 quilômetros. Reformadas, as canaletas da Marechal Floriano Peixoto passam a fazer parte da Linha Verde, permitindo o deslocamento dos novos ônibus até o centro. Na primeira etapa serão oito estações de transporte: São Pedro, Xaxim, Santa Bernadethe, Fanny, Marechal, PUC, UFPR e Avenida das Torres. Nas estações vão parar também os alimentadores que cruzam a antiga BR permitindo a troca de ônibus sem pagar nova passagem. A primeira linha será a Pinheirinho/Centro com uma demanda inicial prevista em 32 mil passageiros/dia Esta linha vai reduzir a demanda sobre o Eixo Sul, o mais carregado do sistema com 260 mil passageiros/dia. Os ônibus do Eixo Sul são os que passam pelas avenidas Winston Churchil, República Argentina e Sete de Setembro e param nos terminais Capão Raso, Pinheirinho e Portão. A Estação Central da Linha Verde ficará na rua Lourenço Pinto, perto da praça Carlos Gomes. Os ônibus vão percorrer a Linha Verde e a Marechal Floriano até a Sete de Setembro entrando, uma quadra depois, na Lourenço Pinto.    </DIR></DIR> ÔNIBUS <DIR> <DIR> Veículos zero quilômetro, motor flex, capacidade para diesel ou biocombustível. Ônibus projetados para Curitiba em parceria da Scania e Marcopolo. Motores para combustível ecológico. Biocombustível de origem 100% vegetal. Controle eletrônico da rótula (sanfona) que evitará trepidações e freadas bruscas Sistema de áudio MP3 para informações de itinerário Sistema de monitoramento por satélite (GPS).  </DIR></DIR> ESTAÇÕES <DIR> <DIR> Formadas por dois tubos geminados com circulação entre os dois espaços. Vidros com película que reduz a incidência solar e aumenta o conforto térmico Chapas de aço na cobertura dos tubos cobertas com material isolante. Sistema de captação de águas das chuvas para utilização na limpeza do terminal. Câmeras de segurança ligadas a uma central de monitoramento Sistema ecológico de climatização e renovação do ar a cada 90 segundos Ar passa por sistema de desinfecção que elimina bactérias  </DIR></DIR> ILUMINAÇÃO <DIR> <DIR> 352 superpostes de 16 metros de altura. 480 postes comuns ornamentais Superpostes iluminam área maior. Altura dificulta vandalismo 608 luminárias de alto rendimento de 400 watts e 460 luminárias de 150 watts. 40 mil metros de cabos de iluminação e 26 mil metros de fiação Postes antigos serão reaproveitados em outras áreas da cidade. </DIR></DIR> ZONEAMENTO <DIR> <DIR> A Linha Verde será indutor de desenvolvimento da região. Considerada no plano diretor de cidade como área especial com parâmetros construtivos diferenciados Pólos de desenvolvimento no entorno das estações de transporte Nos pólos, as edificações poderão ter até três vezes a área do terreno (por exemplo, lotes com 1 mil metros quadrados abrigam edifícios com até 3 mil metros quadrados de área construída) e altura livre, com possibilidade de uso de potencial construtivo para acréscimo de área construída. Fora das áreas pólos, edificações poderão ter até seis andares. Incentivo à implantação de edifícios de uso habitacional com desconto no valor do potencial construtivo adquirido </DIR></DIR> TRAVESSIA <DIR> <DIR> Pedestres: A sinalização adequada, gradis no entorno das estações, pistas separadas por canteiros, ilhas de descanso e semáforos vão garantir a travessia segura e confortável para o pedestre. Trânsito: No trecho entre os bairros Pinheirinho e Jardim Botânico são três trincheiras e dois viadutos, já existentes, um trinário e quatro binários – São Pedro, Santa Bernadethe, Fanny e PUC que permitem a travessia em linha reta e sentido único. O trinário será formado pela avenida Marechal Floriano Peixoto e suas paralelas Anne Frank (sentido Hauer/Prado Velho) e Desembargador Westephalen/Tenente Francisco (Parolin/Hauer). Estas três ruas que terminavam próximo à antiga BR foram ampliadas, numa extensão total de 1,9 quilômetro atravessando a Linha Verde. Os viadutos existentes no trecho da primeira etapa são do Xaxim - avenida Brasília/Francisco Derosso, e do Hauer, na Marechal Floriano . Na ligação entre os dois lados do campus III da Universidade Federal do Paraná, haverá uma rótula integrando o Centro Politécnico e o campus Jardim Botânico.    </DIR></DIR> ACESSIBILIDADE, CALÇADAS E CICLOVIA <DIR> <DIR> Projeto leva em conta norma 9050 da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) para segurança e conforto dos usuários. 900 rampas de acesso em esquinas e pontos de travessia Piso em relevo em pontos de travessia de pedestres Piso em relevo no entorno de equipamentos e edificações. Distância padrão entre equipamentos e meio-fio. Placas, telefones e postes de iluminação, por exemplo, ficarão todos em linha reta. 50 km de calçadas, somadas as laterais das pistas Dez quilômetros de ciclovia, seis deles exclusiva e quatro compartilhada.  </DIR></DIR> BINÁRIOS <DIR> <DIR> Quatro binários - formados por 30 ruas Binários interligados nas estações de transporte Além da travessia, binários fazem novas ligações entre bairros. Ruas dos binários reformadas com drenagem, pavimentação, paisagismo, calçadas e iluminação. Binário São Pedro, já em funcionamento, liga os bairros Capão Raso, de um lado, e Pinheirinho e Xaxim, de outro. São ruas principais Ipiranga e Althair Roszanny (Capão Raso) e Barão de Santo Ângelo e Omar Raimundo Pichet (Xaxim). Santa Bernadethe – Em funcionamento, liga os bairros Novo Mundo e Fanny, de um lado da Linha Verde, ao Hauer, do outro lado. São vias principais a avenida Santa Bernadethe e rua Leonel França (Fanny/Lindóia) e Wilson Khoeller (Hauer). Fanny – Em funcionamento, liga os bairros Fanny e Hauer. Ruas principais, pela continuação da Brigadeiro Franco, são Roberto Faria e Antonio Melilo (Fanny/Parolin) e Oliveira Viana e Professor João Soares Barcelos (Hauer). PUC – Em implantação – Ligará os bairros Prado Velho e Guabirotuba. Ruas principais: Imaculada Conceição (Prado Velho) e avenida senador Salgado Filho (no Prado Velho e no Guabirotuba). </DIR></DIR> ARVORES <DIR> <DIR> Parque de 21 mil metros quadrados. Cinco mil mudas de árvores de 22 espécies nativas ornamentais e frutíferas. 800 mil mudas de flores e 315 mil metros quadrados de grama. Plantio de árvores de espécies típicas brasileiras: açoita-cavalo, cafezinho, cereja, gabiroba, pinheiro bravo, tarumã, carvalho, canela preta, juvevê, aroeira, ariticum, pinheiro, pitanga, dedaleiro, caroba, manduirana, araçá, pata de vaca, ipê roxo, jacarandá, cássia e corticeira. Seleção das espécies feita de acordo com a época de floração e coloração das flores, de forma a manter o visual agradável ao longo do ano. As espécies frutíferas, como pitanga, cereja, gabiroba e araçá, foram escolhidas para atrair pássaros e reproduzir a diversidade ambiental da natureza. Árvores de maior porte junto às estações para formação de maciços florestais Árvores menores ao longo das pistas para não interferir na visibilidade do trânsito. Doação de cinco mil mudas de árvores das mesmas espécies ao Horto Municipal para estoque e eventual reposição. Criação de horto-parque, na região do antigo bolsão Salgado Filho, a meio caminho entre os campi das universidades Federal (UFPR) e Católica (PUC). Recuperação de 600 metros da mata ciliar das margens do rio Belém  </DIR></DIR>

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