Uma programação permanente de experiências gastronômicas, lazer e entretenimento começa a ser discutida pelo grupo temático Cultura, Turismo e Eventos, que integra o projeto Curitiba de Volta ao Centro. Coordenado por Tatiana Neves, presidente do Instituto Municipal de Turismo, e Marino Galvão Júnior, presidente da Fundação Cultural de Curitiba, o grupo realizou sua primeira reunião, nesta segunda-feira (23/6), para apresentar iniciativas já em andamento e debater soluções inovadoras para o redesenvolvimento da região central.
Participaram da reunião, na sede da Fundação Cultural de Curitiba, no São Francisco, servidores de secretarias e autarquias da Prefeitura, além de representantes de entidades como Rede Empresarial do Centro Histórico de Curitiba, Universidade Federal do Paraná (UFPR), Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Paraná (Creci-PR), Convention Bureau&Visitors, Associação Comercial do Paraná (ACP) e Sebrae-PR.
O sucesso do Domingo no Centro foi apontado pelos participantes da reunião como grande exemplo de que é possível atrair de volta as famílias curitibanas para o bairro, em especial nos fins de semana. O evento leva atividades culturais e lazer à Rua XV de Novembro no último domingo do mês. “Com o Domingo no Centro no calçadão, todos estão podendo redescobrir a região e participar de atividades de lazer e entretenimento gratuitas promovidas pelo município e parceiros. Precisamos trabalhar juntos para criarmos mais experiências e de forma permanente”, destacou Marino Galvão Júnior.
Corredor cultural
O presidente da Fundação Cultural de Curitiba lembrou que a Prefeitura tem a maioria dos seus espaços culturais no Centro e São Francisco. São mais de 30 equipamentos administrados pela instituição, entre teatros, complexos culturais, museus, memoriais, cinemas, conservatório de música, escolas de dança e bibliotecas. “São espaços públicos que aliam duas políticas culturais transversais de Curitiba, de ressignificação de antigos imóveis, como Estúdio Riachuelo, Conservatório de MPB e Cine Passeio, e uma agenda de eventos durante todo o ano”, contou Marino.
A presidente do Instituto Municipal de Turismo lembrou que a redução do Imposto Sobre Serviços (ISS) de 5% para 2%, a partir de 2017, também contribuiu para o incremento do número de eventos. “Sem contar atrativos permanentes, como a Feira do Largo da Ordem e a Rua 24 Horas, recentemente requalificadas, e os temporários, como as feiras especiais de Inverno, Primavera e Natal, que garantem renda tanto para os artesãos participantes como para restaurantes, estacionamentos e outros serviços próximos”, reforçou Tatiana Neves.
Segundo semestre
Também foram confirmados grandes eventos para o segundo semestre do ano, como a 13ª edição do Festival de Inverno do Centro Histórico de Curitiba, em julho; o Seminário de Patrimônio Cultural, em agosto; o Primavera Curitiba e o Festival da Palavra, em setembro; e o Natal de Curitiba 2025, entre novembro e dezembro.
“Espero que possamos trabalhar ainda mais e todos juntos para atrair cada vez mais pessoas ao Centro”, reforçou Maria Lopes Bonamigo, presidente da Rede Empresarial do Centro Histórico de Curitiba, entidade responsável pela organização do 13ª Festival de Inverno do Centro Histórico de Curitiba.
A pró-Reitora de Extensão e Cultura da UFPR, Andréa Berriel, disse que é muito importante que Prefeitura, empresários, setor acadêmico e entidades estejam comprometidos para o redesenvolvimento do Centro.
“A UFPR sabe que é um grande desafio e está promovendo melhorias em seus espaços culturais, como os dois museus no prédio histórico da Praça Santos Andrade (arte e arqueologia) e seu teatro na Reitoria, para que a população conheça esses locais e venha para o Centro”, salientou ela.