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Diagnóstico do HIV

Em Curitiba, 108 unidades de saúde fazem exame do HIV

Aproximadamente 51 mil dos 2,3 milhões de exames realizados pelo Laboratório Municipal de Curitiba, em 2009, tiveram por finalidade investigar a contaminação pelo vírus HIV a partir de amostras de sangue coletadas nas unidades básicas e de Saúde da Família.

Além disso, foram feitos cerca de 5 mil testes rápidos. Esses testes são exclusivos do Centro de Orientação e Aconselhamento (COA) – a unidade de atendimento da Secretaria Municipal da Saúde especializada em aids – e das maternidades.
 
Segundo a secretária municipal da Saúde, Eliane Chomatas, a oferta dos testes, que desde 2001 podem ser feitos gratuitamente e com garantia de sigilo em qualquer unidade básica ou de Saúde da Família, é uma estratégia para facilitar o acesso das pessoas ao exame.

“Hoje temos 108 unidades que podem ser procurados por qualquer morador da cidade e, assim, fazer o diagnóstico precoce”, observa. Quanto mais cedo o paciente souber que está contaminado, maiores são as chances de enfrentar essa nova fase da vida e sem transmitir o vírus para outras pessoas.

Atualmente, todos os meses, cerca de 5 mil pessoas se submetem aos testes em Curitiba.
 
Além dos exames, o suporte clínico às pessoas que têm o vírus ou já desenvolveram a síndrome também é descentralizado. Quem já está sob tratamento antirretroviral, frequenta os cinco centros municipais de referência – que funcionam junto às unidades de saúde Hauer, COA, Salgado Filho, Santa Felicidade e Bairro Novo – para as consultas com o infectologista e retirada dos medicamentos. Ao mesmo tempo, continua vinculado à sua unidade de saúde. É lá, por exemplo, que ele faz as visitas periódicas ao dentista, entre outros procedimentos de rotina.
 
Prevenção - Entre o público que passa, obrigatoriamente, pelos exames para detectar o HIV estão as gestantes. Em geral elas são testadas em dois momentos: quando recebem o resultado positivo do teste de gravidez e se vinculam ao programa de atenção materno-infantil Mãe Curitibana e na maternidade, antes de entrar na sala de parto.

Para as que relatam ter se envolvido em situações de risco, são feitos mais testes. O objetivo é um só: saber se a mulher tem o HIV e, se tiver, que sejam mínimas as chances do seu bebê ser contaminado durante o parto.
 
Quando a gestante é soropositiva, o pré-natal é adaptado a essa situação. Ela é informada de que não poderá ter um parto normal ou amamentar. Quando necessário, inicia o tratamento com a medicação específica. Ao nascer, o bebê também é medicado. Com isso, a taxa de transmissão vertical é de aproximadamente 4%. Sem esses cuidados, observados desde o início do Mãe Curitibana, há 11,5 anos, a taxa poderia alcançar 30%.