As floreiras e manilhas instaladas sob o viaduto do Capanema, próximo à Rodoferroviária, foram preenchidas com duas espécies de plantas que não exigem irrigação permanente e são adeptas em locais com meia-sombra.

Após a transferência de famílias indígenas que estavam abrigadas sob o viaduto, a Prefeitura colocou as floreiras para ocupar o espaço (que gera perigo, como de atropelamento para quem fica no local) e também serviu para humanizar o espaço, evitando a permanência de usuários de droga e pessoas em situação de rua no local.

As alças de acesso ao lado do viaduto ganharam pintura nova nas ruas e em áreas de estacionamento.

Próximo à avenida Afonso Camargo, as floreiras de madeiras – iguais as da Rua das Flores – receberam a espécie Neo Marica de Sombra, também conhecida como Íris da Praia.

Já nas manilhas, o plantio foi da Clúsia, uma folhagem com característica de arbusto e crescimento lento, também adepta à meia-sombra.

“Essas plantas são ideais para aquele ambiente. São espécies perenes – que têm ciclo de vida longo – e não dependem de manutenção plena. Enquanto a Íris da Praia exige só a retirada de folhas secas, pois ela se renova, a Clúsia precisa de poda eventual, pois tem crescimento demorado” comenta o engenheiro agrônomo do Departamento de Produção Vegetal da Secretaria Municipal do Meio Ambiente Daniel Salvador Schlichta.

As mudas vieram do horto do Guabirotuba, responsável pela produção das flores dos mais de 1 mil parques e praças de Curitiba.

A Guarda Municipal está no local em período de 24 horas, mantendo o Módulo Móvel durante o dia e viatura no período da noite.