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Ciências na prática

Estudantes constroem relógio solar indígena com pedras e vassoura

Cerca de 20 estudantes da Escola Municipal Maria de Lourdes Lamas Pegoraro, no Cajuru, terminaram de instalar nesta quarta-feira (19/04) um relógio solar indígena. Foto:Divulgação

Cerca de 20 estudantes da Escola Municipal Maria de Lourdes Lamas Pegoraro, no Cajuru, terminaram de instalar nesta quarta-feira (19/04) um relógio solar indígena. A conclusão da atividade, perto do parquinho infantil da unidade de educação integral, foi monitorada pela professora Juliana Brungari Raffaelli.

Para construir o relógio, o grupo usou pedras, ripas de madeira, um cabo de vassoura e tinta, além da pá e da enxada para fixar os componentes sobre a terra. Juliana também usou uma bússola, colocada sobre o cabo de vassoura, para marcar a posição do sol.

“As crianças estão adorando porque vão aprender, na prática, a identificar as horas do dia a partir da extensão da sombra do cabo de vassoura no chão: o meio-dia quando a sombra está mais curtinha, maior para oeste quando o dia está começando e por aí vai”, resume a professora.

A instalação do experimento é resultado da aplicação dos conhecimentos obtidos por Juliana e outros 80 professores de unidades integrais da rede municipal de ensino nas aulas da oficina sobre Astronomia e Práticas de Ciência e Tecnologia – uma parceria entre a Secretaria Municipal da Educação e o Centro Universitário Uninter. 

Na mesma data, a Uninter instalou no campus Divina, no Centro, o Observatório Solar Indígena. O instrumento foi idealizado pelo professor Germano Afonso Bruno – o mesmo que dá aulas na oficina e inspirou o projeto de Juliana e seus estudantes.