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Educação

Educadores trabalham arte dramática com crianças pequenas

Circuito de Expressão Dramática na Pequena Infância é voltado à discussão e reflexão da associação da pedagogia do teatro com a cultura do brincar de faz de conta. Curitiba, 06/05/2014 Foto: Valdecir Galor/SMCS

Usar o canto, a dança e encenações teatrais para fazer com que a criança pequena, já a partir do terceiro mês de vida, compreenda o seu espaço e suas diferentes formas de se relacionar com o mundo. Estas são ações cada vez mais frequentes nos Centros Municipais de Educação Infantil, nos quais educadoras têm desenvolvido atividades culturais incluindo teatro de sobras, fantoches, e bonecos. Ao mesmo tempo que divertem, essas atividades promovem aprendizado.

Para ampliar a formação dos educadores envolvidos nestas atividades, a Secretaria Municipal da Educação está promovendo o primeiro Circuito de Expressão Dramática na Pequena Infância. O evento, que foi aberto aconteceu na noite de terça-feira (06), é voltado à discussão e reflexão da associação da pedagogia do teatro com a cultura do brincar de faz de conta. Quando associados e aplicados de forma planejada, os elementos favorecem o desenvolvimento da criança de 0 a 5 anos.

Resultado de uma parceria entre a Secretaria Municipal da Educação, por meio do Departamento de Educação Infantil e Unespar-FAP, o evento acontece até quinta-feira (08), no Teatro Laboratório da Faculdade de Artes do Paraná, no Cabral. Reúne educadores, pedagogos, professores diretores e vice-diretores dos CMEIs, além de estudantes de arte dramática.

Durante os três dias, o circuito oferecerá palestra, vídeo-minuto com relatos de experiências desenvolvidas nos CMEIs, mesa redonda e oficinas. A programação foi formulada com a intenção de que todos possam participar de todas as modalidades. “Após um período de ressignificação de nossas ações, partimos para o refinamento do trabalho, com investimento na formação profissional e cultural de nossos profissionais”, disse a secretária municipal da Educação, Roberlayne Borges Roballo.

Ela destaca a importância da associação entre educação e cultura. “O investimento na ampliação do repertório cultural faz com que os educadores modifiquem sua relação com o outro que neste caso são as crianças atendidas nos CMEIs”, disse Roberlayne.

Trapézio  

Logo no primeiro dia os participantes puderam ter uma mostra de bons resultados ao se associar teatro e pedagogia. Foram apresentados dez vídeos com pequenas mostras dos trabalhos com a linguagem dramática desenvolvidas na rede. Também houve um número de trapézio fixo, apresentado pela acadêmica da Faculdade de Artes do Paraná (FAP) Fernanda Fressato, e a palestra com o tema “A Disponibilidade Corporal na Docência com Crianças Pequenas”, proferida pela doutora em Educação, Marynelma Camargo Garanhani.

As mesas redondas abordam estudos de pesquisadores que trarão como temas a recepção teatral, formação de docentes e linguagem corporal da criança pequena. Simultaneamente as mesas redondas acontecerão oficinas de circo, animação corporal e prática de teatro com bebês.

O objetivo da primeira edição do evento, é capacitar e ampliar a arte dramática nas atividades voltadas ao desenvolvimento infantil. “A integração com a universidade nesta parceria para a realização do circuito também é fundamental. Vamos discutir a linguagem expressiva dramática no âmbito da formação acadêmica e continuada. Esta integração se faz necessária para que se elevem as pesquisas, as ações criativas e a docência com crianças pequenas”, disse a diretora do Departamento de Educação Infantil, Maria da Glória Galeb.

Para a educadora do CMEI Cinderela, no Boa Vista, Fernanda Werner, as horas dedicadas ao circuito renderam projetos para o futuro. “Uma maravilha de formação que certamente contribuirá muito com o meu próximo projeto com as crianças, que terá foco na arte dramática a partir do uso de fantoches e teatro de sobras”, disse Fernanda.