Representantes da Associação dos Protetores de Áreas Verdes (Apave), do Instituto Life, da Sociedade de Pesquisa em Vida Selvagem e Educação Ambiental (SPVS) e de outras entidades ambientais foram recebidas pelo prefeito em exercício de Curitiba, Paulo Salamuni, na tarde desta quarta-feira (05).
Entre outros assuntos, foram discutidos os mecanismos de preservação das áreas verdes, públicas e particulares, da cidade. “A preservação ambiental é uma das áreas prioritárias em qualquer sociedade”, disse Salamuni. “Por isso, é importante este diálogo, pois estamos falando sobre a importância da conservação da natureza”.
O diretor executivo da SPVS, Clóvis Borges, elogiou a iniciativa do município de promover a implantação da Reserva Parque do Bugio, que irá preservar 800 hectares de área. “É uma iniciativa louvável, muita acima das expectativas”, disse.
O secretário municipal do Meio Ambiente, Renato Lima, que também participou do encontro, citou os avanços ambientais promovidos em Curitiba em 2013. “Realizamos a 1ª Conferência Municipal do Meio Ambiente, na qual foram debatidas as prioridades e novos caminhos que a cidade está tomando e elaboramos o Plano Municipal de Saneamento, o primeiro em toda a história de Curitiba”, citou.
Lima comentou, ainda, a criação de um departamento de Educação para a Sustentabilidade dentro da secretaria, o que demonstra a preocupação em educar as novas gerações. “Também criamos um fórum envolvendo as secretarias do Meio Ambiente da Região Metropolitana, por acreditarmos que Curitiba deve pensar em suas ações futuras de forma coordenada com os municípios vizinhos”.
O secretário também destacou a importância da implantação da Reserva Parque do Bugio, localizada na região sul da cidade, que abrigará a parte mais representativa da floresta com Araucária encontrada em Curitiba.
A Unidade de Conservação, entre outras vantagens, permitirá a preservação da biodiversidade na região, a melhoria da qualidade das águas e a diminuição do impacto de enchentes na área da Reserva, além da possibilidade de desenvolver pesquisas e monitoramento ambiental no local.
A área, também chamada de Refúgio de Vida Silvestre do Rio Iguaçu/ Foz do Barigui, terá 800 hectares, com extensão ao longo do rio Barigui, a partir da Rodovia do Xisto até a sua Foz no rio Iguaçu e ao longo deste até a BR 116. “A transformação desta área num corredor de biodiversidade preservada demonstra o comprometimento da cidade com a sustentabilidade”, disse Lima.