Às vésperas do período de volta às aulas, a administração pública municipal se apressa para resolver uma série de problemas estruturais e de manutenção em várias creches e escolas de Curitiba. A Secretaria Municipal da Educação acumula dívida de R$ 87 milhões, herdada da gestão anterior.
Balanço apresentado nesta segunda-feira (4) pelo prefeito Gustavo Fruet, durante a abertura do ano legislativo na Câmara Municipal, mostra que vários equipamentos foram entregues inacabados, como o CMEI Ioko Margarete Hara, que para entrar em funcionamento precisa de investimentos de R$ 180 mil em mobiliário e equipamentos de segurança. Outro exemplo é o CMEI Iodéia Felício, que necessita de investimento de R$ 100 mil.
O CMEI Sítio Cercado está com problemas no telhado e foi abandonado. Para que tenha condições de funcionamento, precisa de investimento de R$ 124 mil. Instalado provisoriamente num sobrado alugado, o CMEI Curitiba precisa de uma série de adequações, com custo superior a R$ 1 milhão.
Entre outros equipamentos inaugurados sem condições de uso está a Escola Municipal Parolin. Para que a obra seja concluída e o mobiliário adquirido, o investimento estimado é de R$ 280 mil.
O CMEI Parolin foi inaugurado em dezembro de 2012, com apenas 76% da obra pronta. Para que a mesma seja concluída e mobiliário e brinquedos sejam adquiridos, o investimento necessário é de R$ 500 mil.
Outra dificuldade encontrada pela Secretaria Municipal da Educação é em relação à manutenção dos equipamentos, já que os contratos estão com pendências superiores a R$ 2 milhões.