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Nova era do transporte coletivo de Curitiba

Ligeirão Leste-Oeste será a porta de entrada para a eletromobilidade no transporte integrado da Grande Curitiba

Financiadas pelo New Development Bank (NDB), obras incluem readequação de canaletas, novos terminais e estações ao longo de 20 quilômetros entre CIC Norte e Centenário/Pinhais

Mobilidade Urbana Sustentável

O eixo estrutural Leste-Oeste, importante corredor de ligação metropolitana entre Curitiba e Pinhais, é o foco das obras do Programa de Mobilidade Urbana Sustentável de Curitiba, que reúne os projetos de Aumento da Capacidade e Velocidade do BRT (Bus Rapid Transit) Leste-Oeste e do Projeto Inter 2. A intervenção representa um salto de vanguarda no transporte público de Curitiba, com a entrada de ônibus elétricos no sistema troncal e na maior linha circular da cidade, estabelecendo um novo parâmetro de sustentabilidade e inovação no segmento.

Com financiamento de US$ 75 milhões pelo New Development Bank (NDB), o BRT Leste-Oeste vai requalificar mais de 20 quilômetros de canaletas exclusivas para ônibus, além de reformar 34 estações, três terminais e construir outros dois. Quando concluído, o trajeto do Ligeirão entre o Terminal de Pinhais e o CIC Norte será 23 minutos mais rápido, com apenas 11 paradas no percurso.

A melhoria no transporte coletivo tem como objetivo atrair mais usuários, o que desafoga o trânsito e reduz o impacto das emissões de CO2 na atmosfera.

Conheça o projeto

Modais combinados garantem sustentabilidade

Ao longo do percurso do BRT Leste-Oeste estão previstas intervenções que vão permitir a intermodalidade no transporte, com incentivo ao uso de bicicletas e modais compartilhados, além de estimular a modalidade ativa, com melhores condições de caminhabilidade e acessibilidade nas áreas dos entornos das estações. As vias compartilhadas, cujo conceito já está sendo aplicado na Nova República Argentina, contrapartida da Prefeitura ao financiamento do NDB, serão replicadas nos pontos de parada do BRT Leste-Oeste.

Além de mais eficiência no sistema de BRT, novos terminais vão ampliar o atendimento, permitindo maior integração. O novo terminal do Capão da Imbuia, que será construído ao lado do atual equipamento, no entorno da Rua da Cidadania do Cajuru, vai aumentar em 30% a oferta de linhas – das atuais 11 para 16 – chegando a 49 mil passageiros atendidos por dia útil. O novo terminal terá estacionamento para bicicletas e área de serviço e comércio, conectando outros atendimentos da administração pública da Rua da Cidadania do Cajuru, localizada no terreno em frente.

TERMINAL CAPÃO DA IMBUIA

9,9 MIL
METROS
QUADRADOS
TRÊS
PLATAFORMAS
22
PARADAS
DE ÔNIBUS
16
LINHAS

Novos binários e incentivo a centralidades

O sistema viário também vai receber qualificações ao longo do percurso do BRT Leste-Oeste. Uma das mais relevantes é a criação do binário Olga Balster e Nivaldo Braga, ligando os bairros Tarumã e Cajuru. Serão 2.100 metros na Olga Balster, entre a Rua Assma Karan Geara, no Cajuru, e a Avenida Victor Ferreira do Amaral, no Tarumã. No sentido oposto, na Rua Nivaldo Braga, serão 2.400 metros, entre a Victor Ferreira do Amaral, no Tarumã, e a Rua Miguel Caluf, no Cajuru.

Com os novos sentidos, o trânsito ganha mais agilidade e os gargalos nos horários de pico são reduzidos, melhorando o fluxo e a segurança para motoristas e pedestres. As vias terão faixa exclusiva para o transporte coletivo, infraestrutura cicloviária e melhor acessibilidade com novas calçadas. O edital de licitação da obra do binário foi publicado em junho de 2022 e as obras devem ocorrer em 18 meses.

Em outro ponto, no Cajuru, a Rua Nagib da Silva será fechada à circulação de veículos entre as ruas Filipinas e Ceilão, que também formarão um binário para melhoria do fluxo local. O calçadão de duas quadras da Nagib vai estimular a ocupação do espaço urbano, com incentivo à mobilidade ativa, preferência para a circulação de pedestres, além do consumo de comércio e serviços da centralidade.

Pegue uma carona no novo binário

Terminais preparados para a intermobilidade

Na outra ponta do itinerário, o Terminal Campina do Siqueira será totalmente reformado, com aplicação de técnicas construtivas inovadoras, como a autossuficiência energética, a partir do uso de placas fotovoltaicas, para aproveitamento de energia solar. A mesma tecnologia será usada em outros equipamentos urbanos que serão construídos e/ou reformados no trajeto, como o terminal de integração da Eufrásio Correia, no Centro, e o CIC Norte, já na CIC.

Cidade pronta para a eletromobilidade

Com vistas à mudança da matriz energética do transporte público e foco no fim da concessão atual de exploração do transporte coletivo de Curitiba em 2025, a Prefeitura lançou, no mês de maio de 2022, edital de chamamento público para testes operacionais de ônibus elétricos no sistema nas linhas existentes. Além do BRT Leste-Oeste, o itinerário da Linha Direta Inter 2 está sendo requalificado com financiamento do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e também vai receber veículos elétricos.

A capital paranaense está entre as cinco cidades selecionadas pelo Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES) e o Ministério do Desenvolvimento Regional para a aplicação de um estudo de viabilidade técnica para a eletromobilidade, financiado pelo KfW Bank, o banco de desenvolvimento alemão. O estudo, já contratado pelo banco, vai indicar a melhor modelagem do sistema de transporte, que promova a integração com a região metropolitana e contemple o uso de veículos elétricos de alta capacidade.

Ao mesmo tempo, a administração municipal também busca alternativas entre os fabricantes e montadoras de veículos elétricos de transporte público. O prefeito Rafael Greca e a equipe de técnicos do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc) têm feito visitas a empresas e recebido missões para avaliação dos melhores modelos que atendam às necessidades do transporte público de Curitiba.

Programa de Mobilidade Urbana Sustentável

US$ 75 milhões
 
(NDB) – BRT Leste Oeste
US$ 106,7 milhões
 
(BID) - Inter 2

 

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