Professores e funcionários da Escola Municipal Leonor Castellano prepararam diversas ações ao longo da semana para homenagear a equipe da escola. As ações fizeram referência ao intercâmbio entre a rede municipal de ensino e a Finlândia.
A diretora Fabiana Surecq foi um dos 12 educadores que viajou à Finlândia este mês.
A viagem ocorreu de 2 a 9 de novembro e integra um acordo de cooperação técnica entre a Secretaria Municipal da Educação e a Universidade da Finlândia, firmado em setembro de 2017. O objetivo é o intercâmbio de profissionais e ações de formação voltadas a professores.
Conquista de toda a escola
Após saber que a escola seria representada em outro país, a equipe resolveu celebrar. De acordo com a vice-diretora Jocilene Domingues Ramalho, a ideia inicial era fazer apenas uma pequena homenagem, mas as pessoas se empolgaram e acabou se tornando uma ação mais elaborada.
“No final, decidimos simular como se todos nós fossemos à Finlândia, então fizemos uma passagem de avião fictícia, algumas professoras se vestiram de aeromoças e decoramos uma sala para parecer o interior de um avião”, relata a vice-diretora.
Jocilene também explica que toda a equipe valorizou muito a conquista, que simboliza mais uma vez o bom trabalho realizado em toda a escola – uma professora da instituição já havia participado de outra viagem à Finlândia. A unidade é um dos destaques no Ideb da rede curitibana.
Sentindo-se na Finlândia
Para registrar o feito, o estudante de 10 anos Enzo Bassoli Minari, participante do programa Jornalistas Mirins, escreveu uma matéria jornalística, com o título “Sentindo-se na Finlândia”. Ele conta que esse foi o seu primeiro impulso ao saber da notícia.
“Quando me falaram dessa viagem, já comecei a pensar em como escreveria a notícia. Então perguntei para algumas pessoas informações sobre a Finlândia e fiz a matéria sobre a viagem e a nossa comemoração”, diz Enzo.
Troca de experiências
Após retornar da Finlândia, a diretora explica que, apesar das diferenças culturais, as escolas finlandesas e curitibanas funcionam de forma muito parecida.
“Uma das primeiras coisas que notei lá foi o silêncio, que tem muita relação com a cultura deles. Depois comecei a ver como as nossas aulas são semelhantes às deles. Mesmo assim, temos muito a aprender com eles, assim como podemos ensinar outras coisas também”, afirma Fabiana.
Desde que a parceria foi firmada, equipes da Finlândia também já visitaram Curitiba, e os locais vêm trocando experiências educacionais. Nos últimos anos, a Prefeitura criou o programa Mãos na Massa, inspirado em práticas europeias.