A retomada processo de revisão e aprovação da nova Lei de Zoneamento, Uso e Ocupação do Solo de Curitiba orientada pelo prefeito Rafael Greca, na gestão 2017/2020, garante à capital paranaense a manutenção, por três anos consecutivos, da posição de liderança no Brasil na organização do espaço público para desenvolvimento sustentável e ordenado da cidade.
Segundo o Ranking Connect Smart Cities, divulgado nesta quarta-feira (1/9), em São Paulo, no fórum Connected Smart Cities & Mobility, Curitiba é a melhor cidade brasileira em Urbanismo, também é líder nacional em empreendedorismo e a terceira do País no ranking geral. A análise anual é elaborada pela Urban Systems, Barassa & Cruz Consulting (BCC).
“Uma cidade inteligente precisa ser funcional para garantir a qualidade de vida dos habitantes. A Lei de Zoneamento, Uso e Ocupação do Solo é a principal ferramenta do Plano Diretor, porque organiza os espaços e funções da cidade, com vistas ao desenvolvimento social, econômico, ambiental e urbanístico. Avançar continuamente nesse processo faz parte do DNA de Curitiba”, afirma o presidente do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc), Luiz Fernando Jamur.
A Lei de Zoneamento, Uso e Ocupação do Solo de Curitiba (Lei nº 15.511, de 10 de outubro de 2019) entrou em vigor em 5 de agosto de 2020, após ter sido aprovada por unanimidade na Câmara Municipal em dois turnos de votação.
A nova legislação de zoneamento de Curitiba incorpora solicitações da comunidade e do setor produtivo apresentadas em reuniões públicas e orienta o desenvolvimento da cidade com vistas ao empreendedorismo, crescimento ordenado e a valorização dos bairros.
Ranking
Curitiba lidera o ranking nacional Connect Smart Cities no quesito Urbanismo, tendo obtido 8,455 pontos numa lista de dez indicadores, sendo sete para o eixo Urbanismo, um para o de Mobilidade e Acessibilidade e dois para o de Meio Ambiente. A nota máxima é de 9,5 pontos.
Curitiba foi destacada pelas revisões do Plano Diretor e da Lei de Zoneamento, Uso e Ocupação do Solo, estratégicas para a organização do espaço urbano e a oferta de serviços públicos. Mais detalhes dos critérios do ranking das cidades estão disponíveis no caderno Mobilidade, do jornal O Estado de São Paulo.
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